terça-feira, 13 de novembro de 2007

Racismo no Brasil?


Porra, na boa: quando nego vai perceber que NÃO EXISTE RACISMO NO BRASIL?

O único tipo de preconceito que existe é o preconceito SOCIAL, relacionado à condição financeira e os símbolos de status ostentados pelo indivíduo. Neste país, não se olha cor antes de se julgar uma pessoa - se olha o que ela tem no bolso. No pulso. O que ela veste. Um negro rico é mais respeitado e bem tratado que um branco pobre - como se fosse uma pessoa melhor apenas por ter grana.

Brasileiro se liga muito no modo que uma pessoa veste, se comporta na mesa, nos “bons modos”. Enfim, coisas superficiais. Não se importa com o que é importante mesmo - o caráter da pessoa, se ela é honesta, íntegra, etc. Se importa com a imagem.

Esse fenômeno se repete muitas vezes na política, com a eleição de pessoas famosas para cargos públicos apenas por serem…. famosas. Eurico Miranda, Verônica Costa (a “mãe loura do funk”") e Clodovil são alguns exemplos. Fernando Collor também foi eleito recentemente para um cargo público no Nordeste, apenas devido ao fato de ter seu nome e imagem conhecidos pelos brasileiros. Povo ignorante.

Se existe preconceito no Brasil, não é por parte dos “brancos”. Brancos entre aspas, claro, porque como definir com precisão quem é branco e quem não é? Como definir a miscigenação de um indivíduo? Brasileiro tem tanta mistura que é praticamente impossível apontar com precisão a “raça” de uma pessoa. Aliás, que se foda a “raça” - no que isso importa? Somos todos iguais, independente de cor, origem étnica, enfim. O que deve sempre prevalecer, no julgamento de um indivíduo, é o seu caráter - e não qualquer outro fator irrelevante como cor ou condição social.

Algo que me incomoda muito é esse sentimento de perseguição constante que emana dos negros. Qualquer coisa que digam, é racismo. Qualquer coisa que façam, é racismo. Solução? Processar. Eu não vejo gordinhos por aí processando todo mundo quando são usados como ponto de referência ou gozados. Por que os negros são mais “especiais” nesse sentido que os gordos? Mais protegidos? É engraçado ver como muitas vezes a imprensa trata os negros como coitadinhos, como se tivessem pena deles.

Aliás, é essa a impressão que me passa essa história de cotas nas universidades públicas. “Coitadinhos, não conseguem passar… vamos reservar umas vagas para eles?” Ora, SOMOS TODOS IGUAIS. Estudem, porra. Passem por mérito. É uma hipocrisia muito grande de qualquer negro defender esse sistema. Os caras lutam pra acabar com as desigualdades (?) e, quando aparece algo pra privilegiar eles, aceitam numa boa. Mesmo sem argumentos plausíveis. Passado histórico sofrido? Pff.

Se deveriam existir cotas, elas serviriam como PALIATIVOS, para corrigir a falha no sistema educacional público brasileiro. Serviriam momentaneamente, para tentar integrar aqueles que NÃO TEM CONDIÇÕES DE ESTUDAR para passar para uma pública e, portanto, não podem ser livres o bastante para exercer o seu direito de escolha entre estudar para ser alguém ou não. Ou seja: aqueles com condições sociais precárias. Sendo mais claro: os POBRES.

Outra coisa que me incomoda bastante são essas camisas 100% negro. É uma tentativa de auto-afirmação referente a que? A quem? Imagina alguém andando por aí com uma camisa 100% BRANCO. No mínimo, seria processado por uns 200 negros. Uma ofensa grave, certamente.

A juventude brasileira é mais influenciada pelos negros americanos do que por qualquer outra cultura - e nego tem coragem de falar que existe racismo no Brasil?

Sim, talvez exista mesmo. Mas não é exatamente em relação aos negros…

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